sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Parem com esse idealismo vulgar


Parem com esse idealismo vulgar

Eu desejo, eu quero e luto,
Mas nas condições existentes.
Não posso transformar a realidade
Acreditando que ela seja como acho que deveria ser,
Não se transforma uma sociedade idealizada,
Transforma-se a realidade dessa sociedade.
Parem com esse idealismo vulgar
Que em nada contribui para a luta real,
Vocês erram não pela razão a que lutam,
Mas por conceber equivocadamente o real.

Poema elaborado por Alcides Junior em 28/11/2011.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Um brinde à nova idade, um brinde à felicidade


Um brinde à nova idade, um brinde à felicidade
(Alcides Junior) – (05/12/11) *Aos meus 25 anos em 06/12/2011
Créditos ao Blog Passionless, Pointless

Agora é meu momento egoísta,
Todos merecem um momento assim,
Um pouco narcisista.

Agora é meu, somente meu momento,
E espero saber aproveitá-lo bem,
A contento.

Mas como não sei ser mesquinho
Compartilho com vocês minha alegria,
Pois não sei ser sozinho.

Mais um ciclo a se completar, outro a iniciar,
Um quarto de um século,
25 anos a chegar.

Escrevo aqui sem muita pretensão,
Do quarto para o século,
Do papel contra a solidão.

Que o que escrevo agora
Se cubra de poeira
Ao passar do tempo, das horas.

Mas que nunca se apague,
Não do papel amassado,
Mas de todos que me amam de verdade.

Que o que escrevo agora
Seja semente
De uma nova aurora.

Mas enquanto não chega esse novo dia
Comemoraremos juntos
Esse momento de alegria.

Um brinde à nova idade,
Ao que há de bom,
À felicidade!
Um brinde, mais um brinde à felicidade!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dezembro


Dezembro

Dozes meses em um ano
Trezentos e sessenta e cinco dias
Oito mil setecentos e sessenta (e seis) horas...

É tempo, é vida, é morte
São planejamentos,
São momentos.

Dezembro...
Inverno no hemisfério norte,
Verão no hemisfério sul.
Dezembro...
Trinta e um dias
Para encerrar mais um ano.
Dezembro...
É fim, é início...
Solstício.
Dezembro...

Falo de ti
Porque sou dezembro,
Mas também sou maio, sou outubro
Sou março, sou novembro também.
Sou trabalho, sou revolução,
Sou lutas: mulheres, negros
Sou o presente que não esquece o passado
Sou a esperança do futuro.

Dezembro...
Dia seis
De mil novecentos e oitenta e seis
Uma data a mais,
Mas de mim não sai.

Poema de Alcides Junior escrito em 05/10/11.